segunda-feira, 30 de abril de 2012

PENSAMENTO EDUCACIONAL DE PLATÃO E ARISTÓTELES


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Os gregos nos deixaram um modelo de ensino que ainda estimula as nossas discussões sobre ensino-aprendizagem e, de muitas formas, influencia o nosso cotidiano.  A partir de Platão e Aristóteles temos as bases necessárias para a discussão filosófica sobre a educação, ou seja, algumas questões pensadas por eles há muito tempo ainda servem para pensarmos o papel da educação e sua relação com a sociedade como um todo. A tentativa de qualificar o homem pela virtude no universo grego tinha como meta a construção de homens capazes de viver numa sociedade boa e justa. Aristóteles foi o que mais influenciou a civilização ocidental. Até hoje o modo de pensar e produzir conhecimento deve muito ao filósofo. Cabe à educação a formação do caráter do aluno. Perseguir a virtude significaria, em todas as atitudes, buscar o “justo meio”. A prudência e a sensatez se encontrariam no meio-termo, ou medida justa – “o que não é demais nem muito pouco”, nas palavras do filósofo. Aristóteles defendia que a educação é superior às leis e o circulo da ciência humana se concentra na educação. Para o filósofo, a virtude deveria ser praticada para que o indivíduo se tornasse virtuoso.  Da escola de Aristóteles e da proximidade com os estudantes, percebemos que  na  escola atual  também constata-se que os resultados são mais efetivos quando o professor encurta a distância entre ele e o aluno , ou  seja, o  aluno deve  confiar no professor  e  para  isso  a  relação  deve  ser  harmoniosa,  valorizando  os  laços  de  amizade. Platão aponta uma perspectiva que ainda nutre a crença da educação como promoção e qualificação do ser . Ou seja, uma coletividade justa e voltada para o bem nasce de um processo em que os indivíduos são educados para a construção da justiça. Platão acreditava que com a educação das pessoas seria possível controlar certos instintos, como a ganância e a violência. Daí podemos refletir sobre a educação que a escola proporciona. É preciso educar o indivíduo para aumentar seus conhecimentos, mas é  preciso  que  essa  educação  seja    oferecida  somada  à  valores  éticos  e moraisPlatão foi  o  primeiro  a  pensar  no ideal da escola pública. Baseado na idéia de que os cidadãos que têm o espírito cultivado fortalecem o Estado e que os melhores entre eles serão os governantes, o filósofo defendia que toda educação era de responsabilidade estatal - um princípio que só se difundiria no Ocidente muitos séculos depois.

ONTOLOGIA

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 ONTOLOGIA: O termo significa: Ontós = Ser, e Logos = Conhecimento. Conhecimento sobre o ser. É um ramo da filosofia que lida com o nosso Ser. Procura elaborar um pensamento sobre o Ser, sobre o que as cosias são em sua essência e não segundo sua aparência.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Mito


MITO
O mito é uma narrativa que na Grécia era difundida através da palavra falada a um público ouvinte que confiava no que estava sendo narrado e a tomava como verdade absoluta. Dessa forma o mito é uma atitude de crença. As narrativas descrevem a relação do homem com os deuses de forma poética e metafórica usando recursos figurativos. O mito é marcado por um forte simbolismo representando a realidade do mundo humano. Muitos estudiosos afirmam que o mito é a primeira forma de explicação da realidade, seja ela natural ou social.  Até acontecimentos históricos  podem se transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Na maioria das vezes, o termo refere-se especificamente aos relatos das civilizações antigas que, organizados, constituem uma mitologia - por exemplo, a mitologia grega e a mitologia romana.


                 O MITO DE NARCISO

Narciso era um belo rapaz, filho do deus so rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por acasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face.
Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las.
Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.

(Irene Machado. Literatura e redação. São Paulo: Scipione, 1994, p. 142-3. Resumo da autora a partir do Dicionário de mitologia grega e romana, de Mário da Gama Kury

"Filosofia de vida" e "Filosofia"


Filosofia de vida é uma especulação sem nenhum conteúdo rigorosamente reflexivo. Está relacionado a mera opinião. Trata-se, portanto da filosofia de cada individuo, da maneira como cada um procede diante dos fatos vivenciados no cotidiano, ou seja, um jeito de viver. Ao perguntarmos o que é Filosofia, Chauí (1995) nos responde que poderia ser a decisão de não aceitar as coisas como óbvias, as idéias, os fatos, as situações, os valores e os comportamentos; em síntese, Filosofia pode ser definida como a não aceitação dos elementos da existência humana sem antes havê-los investigados e compreendidos.
A filosofia serve para o mesmo que as ciências, as artes e as religiões: serve para compreender melhor o mundo, os outros e nós mesmos.

Pitágoras de Samos teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos. “Quem quiser ser filósofo necessitara infantilizar-se, transformar-se em menino”. (M. Garcia Morente).