sexta-feira, 4 de maio de 2012

ED03 - CORRENTES FILOSÓFICAS: RACIONALISMO, EMPIRISMO E CRITICISMO KANTIANO


O RACIONALISMO
O renascimento trouxe uma ênfase renovada no desenvolvimento científico e na capacidade humana e a necessidade de uma nova definição do ser humano e seu lugar no mundo. Na modernidade a chamada Idade da Razão então, surgiu à necessidade de redefinir os paradigmas, Descartes na declaração, "penso logo existo", descrito pelo Prof. Wesley Dourado na palestra "Aspectos Gerais da Filosofia Moderna" [9] sobre as como um "ponto arquemédico [...] a verdade inicial da qual se poderá constituir outras verdades" iniciou esse processo. Ele declara que o homem, ser racional por natureza, tem a capacidade de alcançar o conhecimento e mais que isso, sua existência é definida pelo ato de pensar.

O EMPIRISMO
O iniciador do empirismo é Francis Bacon. Enalteceu ele a experiência e o método dedutivo de tal modo, que o transcendente e a razão acabam por desaparecer na sombra. Falta-lhe, no entanto, a consciência crítica do empirismo, que foram aos poucos conquistando os seus sucessores e discípulos até Hume. Ademais, Bacon continua afirmando - mais ou menos logicamente - o mundo transcendente e cristão; antes, continua a considerar a filosofia como esclarecedora da essência da realidade, das formas, sustentáculo e causa dos fenômenos sensíveis. É uma posição filosófica que apela para a metafísica tradicional, grega e escolástica, aristotélica e tomista. Entretanto, acontece em Bacon o que aconteceu a muitos pensadores da Renascença, e o que acontecerá a muitos outros pensadores do empirismo e do racionalismo: isto é, a metafísica tradicional persiste neles todos histórica e praticamente ao lado da nova filosofia, tanto mais quanto esta é menos elaborada, acabada e consciente de si mesma.

CRITICISMO KANTIANO
 Caracteriza-se por considerar que a análise crítica da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento racional constituem-se no ponto de partida da reflexão filosófica. Doutrina filosófica que tem como objeto o processo pelo qual se estrutura o conhecimento. Estabelecida pelo filósofo alemão Immanuel Kant, a partir das críticas ao empirismo e ao racionalismo. Tendo como pressuposto o ideal iluminista da razão autônoma capaz de construir conhecimento, Kant vê a necessidade de proceder à análise crítica da própria razão como meio de estabelecer seus limites e suas possibilidades. Podemos sintetizar o problema kantiano na seguinte pergunta: é possível conhecer o ser em si. o supra- sensível ou metafísico através de procedimentos rigorosos da razão? Por seres metafísicos ele entende Deus, a liberdade e a imortalidade.

3 comentários:

  1. Boa Tarde, como pressuposto o ideal iluminista da razão autônoma capaz de construir conhecimento, Kant vê a necessidade de proceder à análise crítica da própria razão como meio de estabelecer seus limites e suas possibilidades. Podemos sintetizar o problema kantiano na seguinte pergunta: é possível conhecer o ser em si. o supra- sensível ou metafísico através de procedimentos rigorosos da razão? Por seres metafísicos ele entende Deus, a liberdade e a imortalidade.

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  2. Dentre as correntes filosóficas, gostaria de destacar o Racionalismo. É uma doutrina que atribui à razão humana a capacidade exclusiva de conhecer e de estabelecer a verdade. Opõe-se ao empirismo, colocando a razão independente da experiência sensível, ou seja, rejeita toda intervenção de sentimentos, somente a razão.
    Todo homem, segundo Descartes, possuía razão, a capacidade de julgar e de discernir o verdadeiro do falso. O homem deve seguir um método para conduzir bem a sua razão e procurar a verdade nas ciências, afirma que devemos rejeitar como falso tudo aquilo do qual não podemos duvidar, somente devemos aceitar as coisas indubitáveis.

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  3. Dizer que o racionalismo, sendo ela uma corrente que defende que o conhecimento humano tem como fonte primaria, e única a razão, esta se encontra numa posição extremista, ao passo que o empirismo, defende que todo o conhecimento tem o seu inicio na experiência sensível, isto e', Nihil est in intellectu quod prius non fuerit sensus... assim e' possível notar que enaltece-se o conhecimento provindo dos sentidos, mas há que se ter em conta que este conhecimento provindo dos sentidos pode ser enganoso isso na medida em que acontece em pessoas diferentes terem diferentes sensações em relação a mesma coisa.

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