sexta-feira, 4 de maio de 2012

ED04 - FILOSOFIA MODERNA


A filosofia da idade moderna nasceu graças aos trabalhos dos protagonistas do renascimento cultural e científico dos séculos XIV e XV entre eles Nicolau Copérnico, Leonardo da Vinci, e dos esforços de cientistas e pensadores como Galileu Galilei, Francis Bacon, René Descartes e Emanuel Kant. Coloca a razão, sujeito a exigências da fé na idade média, em liberdade e por fim à dependência do ser humano possibilitando seu esclarecimento, colocando o conhecimento ao seu alcance. A filosofia moderna e o iluminismo não restringiam o conhecimento a uma elite social, religiosa ou intelectual, o colocaram ao alcance de todos que desejavam sair da minoridade, da dependência do tutelar de outros. A sociedade moderna (perfeita) seria o resultado do esclarecimento de todos. A filosofia moderna propriamente falando iniciou-se com a teoria do conhecimento do René Descartes conhecido como pai da filosofia moderna. O renascimento trouxe uma ênfase renovada no desenvolvimento científico e na capacidade humana e a necessidade de uma nova definição do ser humano e seu lugar no mundo.

2 comentários:

  1. São características da filosofia moderna, sobretudo ao tempo de sua fundação:

    a ) sistematicidade metodológica;

    b) conteúdo novo, sobretudo gnosiológico, que, para uns, estava em ser racionalista (como no caso de Descartes), para outros, empirista (como para Bacon);

    c) acontecer cronologicamente em tempo próprio, definido por situações externas peculiares, tanto no mesmo plano da filosofia, como em outros planos culturais, sociais, políticos, religiosos, etc.

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  2. Apesar da filosofia de René Descartes se basear na "dúvida radical", ele não é considerado um cético: é conhecido como um racionalista.
    Descartes começa por refletir sobre as perguntas inquietantes do cético: Será que nossos sentidos não nos enganam sempre? O que é que garante que não estamos sempre alucinando ou sonhando?
    Em relação à filosofia ele afirma: "A filosofia nos ensina falar com aparência de verdade sobre todas as coisas, e nos leva a ser admirado pelos menos eruditos. . . . [Contudo, apesar de] a filosofia ter sido cultivada por muitos séculos pelas melhores inteligências que jamais viveram, . . . não há, nela, uma só questão que não seja objeto de disputa, e, em consequência, que não seja dúbia" (DM, I, 84,86).
    É o fato de que ele consegue duvidar da veracidade de tudo o que passa por filosofia que faz com que ele se torne cético em relação a ela, e que tenha certo desprezo pela filosofia tradicional. Se a filosofia vai ter lugar no universo de Descartes, ela terá que ser drasticamente revista.
    Quando Descartes fala em dúvida, ele tem em mente uma dúvida racional, ou intelectual, não uma dúvida existencial, ou prática. Duvidar racionalmente de uma crença é encontrar razões para duvidar de sua veracidade, é identificar razões para pensar que a crença em questão pode, possivelmente, ser falsa (Aune, 10).

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